Quem serve, serve.
Quem não serve, ainda não serve, pois o Mestre não deixa ninguém para trás.
É preciso ter Caridade com quem não a tem, transforma-la de substantivo em adjetivo.
Não fazer pela caridade, mas com Caridade.
Traze-la do papel ao coração e pratica-la agora, em todo e qualquer lugar.
Com os miseráveis da fome, da dor ou da fé,
Com os que ainda não vislumbram nitidamente as Luzes do Senhor,
Com os perdidos na floresta do egoísmo,
Com os que aparentam harmonia e segurança,
Com os flagelados no mar do desânimo,
Com os humilhados e arrogantes,
Com os que matam para corrigir,
Com os que semeiam a angustia e o medo,
Com os marginalizados da justiça humana,
Com os endividados na vida e na felicidade,
Com os tristes e solitários,
Com os que distribuem para serem vistos,
Com os que fogem para serem poupados,
Com os que têm a febre da desconfiança, o vírus da duvida, o amargor da desunião,
Com ricos, pobres, parentes, amigos, desafetos, colegas de trabalho, companheiros de jornada,
Conosco mesmo.
A Caridade é o balsamo que arregimenta as forças nobres da natureza em direção à Paz com Amor, agindo de maneira profilática e reparadora em quem pratica e em quem recebe.
Quando é praticada, verdadeiramente, em nome de Deus e por Amor ao semelhante, sem
anseios de retorno, com desapego e discrição; tem-se indefinível prazer.
Nosso melhor exemplo permanece vivo, atuando incessantemente junto aos emissários do
Bem: “O Consolador”.
Tem os braços permanentemente abertos a todos, indiscriminadamente.
Seus olhos são Luzes, seus passos a estrada a seguir.
Cada ser é Usina de Amor em potencial, que precisa transbordar no mundo das vicissitudes e necessidades.
A hora urge, o planeta anseia, Jesus nos conduz.
Fiquemos atentos aos Sinais que nos chegam: palavras, propostas, sentimentos, sonhos,
oportunidades de Servir.
Aos poucos ressurgiremos das sombras, criadas por nós, para a Luz da Glória e da Felicidade
Eterna ao lado do Pai, num Mundo perfumado de Trabalho, Paz e Amor.
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